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Material impróprio na Internet preocupa governos

Desde seu surgimento, a internet tem revolucionado a sociedade, trazendo inúmeros benefícios para as vidas de muitos e modificando a relação entre as pessoas. Sem dúvida, essa facilidade traz enormes benefícios que podem ajudar no aprendizado e na pesquisa estudantil. A maioria das escolas e centros de estudos já percebeu a importância da rede em suas salas de aula e estão ampliando o número de computadores conectados. Porém, como não há um controle do que circula na internet, sites que contêm sexo, violência e pirataria acabam também sendo facilmente acessados pelos jovens.

O problema tem alcançado grandes proporções e o medo do acesso irrestrito acabou atingindo os Estados Unidos. Muitos pais observaram que seus filhos passavam horas conectados e começaram a ficar preocupados com o tipo de material que suas crianças poderiam descobrir na rede. Existem hoje cerca de 500 mil sites com material pornográfico na rede, e os dados obtidos estimam que 85% desses sites têm lucros calculados em torno de US$ 1 bilhão.

O psicanalista da Universidade de Columbia, Dr. Gaylin afirma que nessa fase da vida (adolescência), que o acesso à pornografia é muito prejudicial. O medo aumenta quando se descobre que o inimigo mora perto (ou dentro) de casa. Cerca de 80% dos jovens acessam a internet de centros estudantis e 20% encontram a diversão em seus próprios lares.

Várias soluções estão sendo testadas para que os filhos deixem a frente da tela, como limitar o uso do computador, alterar senhas, instalar dispositivos bloqueadores e vigiar os e-mails enviados e recebidos. Porém, como a maioria do acesso provém de locais públicos, o Departamento de Justiça norte-americano resolveu assumir a responsabilidade e fiscalizar o que circula pela rede. Assim, todo material considerado ilegal que permanecer ativo em escolas e bibliotecas será julgado e responderá criminalmente.

No Brasil, já existe um Projeto de Lei na Comissão de Educação do Senado que visa prover o poder público de mecanismos de identificação de conteúdos considerados restritos à faixa adulta. Ainda falta muito para uma vitória definitiva nesta área, mas administradores e, sobretudo, pais devem vigiar para que a internet possa ser apenas um instrumento de educação, cultura e pesquisa. (reportagem:Tarcila Campanella)

Interprensa - www.interprensa.com.br - Edição 52 -Ano V - Novembro 2001

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