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Declarar guerra às brigas

Pe. Paulo M. Ramalho

Quantas e quantas brigas diárias ocorrem numa família! Podemos dizer com toda razão que as brigas são uma verdadeira chaga num lar.

As brigas, entre outras coisas:
- tiram a alegria de viver;
- tornam a vida um inferno;
- ofendem;
- provocam o ódio;
- tiram a paz etc.

Que bom seria se as brigas desaparecessem das famílias! Que bom seria se um diálogo como este abaixo não existisse mais nas casas:


São 6h30 da manhã.

Rodrigo, o filho mais velho de uma família de três irmãos, indo para a cozinha, grita para a sua   mãe da escada:
- O café já está pronto?
- O café não está pronto coisa nenhuma! — a voz sai rouca, mal-humorada. — Ainda são 6h30 da manhã... Você pensa que sua mãe é uma   máquina?
- Pois saiba que vou chegar tarde na faculdade... — grita o filho.
Depois dessa troca de amabilidades, Rodrigo vai em direção ao quarto de seu irmão Ricardo e, ao ver que ainda está dormindo, puxa dos seus braços com força dizendo:
- Até que horas você vai ficar na cama seu preguiçoso!... Eu sempre chego atrasado por sua culpa!
Ricardo rosna e vai se levantando lentamente; quando chega ao banheiro, encontra-o ocupado por sua irmã   Mônica, a mais nova:
- Todos os dias a mesma coisa: você não sai deste banheiro!... Sai daí que é a minha vez...  
E começa a empurrar Mônica para fora com toda a força. A irmã dá um berro:
- Sai daqui, seu maluco, você pensa que pode fazer o que quiser comigo?
Nisso, a mãe grita da cozinha:
- Que inferno de família!
E o pai, que ouvia a tudo isso, num profundo desabafo exclama:
- Esta casa é um verdadeiro zoológico!

O que podemos fazer, sabendo todos nós que as brigas, as discussões são um verdadeiro mal que deve ser evitado a todo custo?

Em primeiro lugar, lembrar aquilo que dizia Adoniran Barbosa: “Bom de briga é aquele que cai fora”! Cair fora! Essa é a tática! Cair fora para o sangue esfriar, pois o sangue quente é destruidor.

Em segundo lugar, pensar que o ser humano maduro resolve as coisas conversando, e não brigando. Como dizia uma pessoa conhecida: “a briga é própria dos animais e não dos seres humanos”. Concordo plenamente. As divergências entre seres humanos se resolvem conversando e num bom momento, quando o sangue não está quente.

Coloquemos essas duas medidas em prática e começaremos a experimentar a antessala do céu em nossas famílias. E que cada um de nós faça o propósito de “colocar tudo da sua parte para evitar as brigas, de morder a língua, se for preciso, para não brigar”.

Uma santa semana a todos!

família com luvas de box: fim das brigas

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Pe. Paulo M. Ramalho é Sacerdote ordenado em 1993. Engenheiro Civil formado pela Escola Politécnica da USP; doutor em Filosofia pela Pontificia Università della Santa Croce; Capelão do IICS (Instituto Internacional de Ciências Sociais).

Site: http://www.fecomvirtudes.com.br

Publicado no Portal da Família em 17/11/2014

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