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Política de PrivacidadeEssa data é comemorada internacionalmente e também é chamada de "Dia do direito de nascer", "Dia da criança por nascer", "Dia da vida antes de nascer", "Dia da criança concebida" e "Dia da criança ainda não nascida".
O que é nascituro?
do Lat. nascituru
s. m., aquele que há-de nascer;
adj., gerado, mas ainda não nascido.
Nascituro é “aquele que há de nascer”, que foi gerado e não nasceu ainda. Nascituro é o ser já concebido e que está pronto para nascer, mas que ainda está no ventre materno.
É um dia especial em homenagem ao milagre da vida, à mamãe e sua gravidez, e ao novo ser humano, a criança, que ainda vive dentro da barriga da mãe, e que tem o direito à proteção de sua vida e saúde, à alimentação, ao respeito e a um nascimento sadio. E, principalmente, o direito de nascer e de ser amado.
Objetivo do Dia do Nascituro
O seu objetivo é suscitar nas consciências, nas famílias e na sociedade, o reconhecimento do sentido e valor da vida humana em todos os seus momentos.
Diversos países no mundo já possuem uma data comemorativa para o Dia do Nascituro.
No Brasil, diversos estados (Alagoas, Rio de Janeiro e outros) e diversas cidades (Fortaleza-CE,
Londrina-PR, Várzea Paulista-SP, Jaboatão dos Guararapes-PE, Rondonópolis-MT, Jaraguá do Sul-SC,
Ipatinga-MG, Cubatão-SP, Ribeirão Preto-SP, São Bernardo do Campo-SP...) já instituiram o Dia do Nascituro
em seus calendários.
A maioria adotou o dia 8 de outubro, por estar entre o início da Primavera e o
Dia da Criança, pois cada criança que nasce é uma primavera para a humanidade. Mas o dia 25 de março também
é adotado (dia da Anunciação, quando o Arcanjo Gabriel comunica a Maria que Deus a havia escolhido para ser
mãe do Redentor.
A importância de se ter um Dia do Nascituro
Para comemoração do "Dia do Nascituro" a Câmara Municipal, as escolas, hospitais, associações de pais e
professores e outras entidades podem promover ações educativas como palestras e seminários com o objetivo
de orientar e conscientizar as pessoas, criando uma sociedade melhor. As escolas da rede
pública e privada podem ser incentivadas a abordar junto a seus alunos diversos temas em palestras,
trabalhos escolares e atividades similares.
Exemplos de possíveis temas:
Direitos e necessidades da gestante – Exemplos de temas: como é carregar o bebê por 9 meses?
O crescimento da barriga da mãe. Como a gestante é tratada nas filas de bancos, supermercados e no transporte
público? Serviços e cuidados no pré-natal (médicos, equipamentos de ultrassom, alimentação, pressão,
ácido fólico, amamentação, licença maternidade, tipos de parto, teste do pezinho).
Gravidez na adolescência – No Brasil, por ano nascem quase 20 mil crianças de mães com idade
entre 10 e 14 anos (Fonte: Nascidos vivos em 2019, Datasus/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos-Sinasc, do
Ministério da Saúde), isso é quatro vezes o total de nascimentos de mães de 45 a 49 anos. Sugestões de temas: a maternidade
e a paternidade responsável; os efeitos positivos da abstinência sexual para a prevenção de gravidez não planejada;
o impacto de uma gravidez precoce; a erotização precoce; o que significa amar; idade para namorar.
Direitos Humanos - Debater o por quê do primeiro direito humano fundamental é o direito à vida. Todos os
outros derivam da vida. O Artigo 5º da Constituição Federal do Brasil garante a inviolabilidade do direito à
vida. Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida desde o momento da concepção (Convenção Americana
de Direitos Humanos - Pacto de San José da Costa Rica). Todo indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à
segurança pessoal (Artigo 3° da Declaração Universal dos Direitos Humanos). A inviolabilidade da vida inocente é um Direito Natural.
O milagre da Vida - Como surge a vida humana? Cada um de nós
iniciou a sua vida como uma célula chamada zigoto. O que é a concepção? Por que cada ser humano é único
desde a concepção? O que são genes, DNA e genética? Os genes da mãe representam 50% do DNA do bebê, e os
do pai correspondem aos outros 50%. Desde o momento da concepção, todas as características do novo ser já estão definidas. O que são as características genéticas? Como o embrião humano se comunica com
sua mãe.
Sabedoria chinesa
Você sabia que na China é tradição as pessoas dizerem a idade com um ano a mais, por causa do tempo de gestação?
Lá, a criança já nasce com um ano de idade.
Monumento à criança que nunca nasceu, em Bardejovski Novej Ves, Eslováquia
Obras da artista Eva Riekstina, exposição em uma praça na Letônia
Crianças que não nasceram
Todos nós nascemos uma vez – ao menos todos que leem essas linhas. Infelizmente nem todos tiveram a
felicidade de ser nascido e criado. Todas as maiores mentes, cientistas, escritores, artistas e músicos do
mundo já foram bebês no corpo de suas mães. Quem sabe como uma criança vai contribuir com o mundo?
Temos o direito de decidir sobre a vida de outra pessoa? Estaríamos nós próprios dispostos a deixar outra pessoa decidir se devemos ou não viver? As histórias de como uma pessoa decidiu que outras pessoas morressem pertencem a uma das páginas mais trágicas da história.
Na cidade de Bardejovski Novej Ves, na Eslováquia, encontra-se o “Monumento à criança que nunca nasceu”. Criada por Martin Hudacek, a obra é repleta de significados: a mãe tem as costas viradas para a igreja – sinal do homem que volta as costas para Deus, que se considera Deus ao ponto de poder decidir sobre a vida de crianças ainda não nascidas. A criança do monumento demonstra o seu perdão no gesto de querer acariciar sua mãe, que sofre com a permanente dor do arrependimento. Com o consolo de uma criança, escultura conforta e cura coração de mães que choram o aborto.
As mãos do artista tornaram viva a matéria sem vida, o que nos ajuda a entender que, se algo sem vida pode tornar-se “vivo”, não temos o direito de matar a vida!
Em 2012 a artista Eva Riekstina expôs em uma praça central da capital da Letonia, Riga, 27 esculturas de
bebês em etapas de formação intra-uterina, mas que, pelas leis deste país, ainda poderiam ser abortados.
Cada uma é acompanhada de uma lâmina na qual está escrito a razão para abortá-lo.
Na lâmina de uma das esculturas lê-se que "minha mãe realmente, realmente me queria, mas seus amigos a
pressionaram e a convenceram de me matar". A exposição busca conscientizar a população sobre o drama do
aborto.
"Na minha vida profissional, nunca conheci uma mulher que, após o nascimento de um filho, dissesse que é
uma pena eu não ter feito um aborto."
(Dr.Gints Lapins)
A gestação é um período especial para todas as mães, principalmente aquelas que fazem de tudo para eternizar esse momento único.
Com muita criatividade, uma nova moda ganhou várias adeptas nos últimos anos: vários artistas apareceram com a proposta de transformar as barrigas das mamães gestantes em verdadeiras telas de arte.
A técnica iniciada pela parteira mexicana Naolí Vinaver em 1990, chama-se Belly Painting, e inspirou novos artistas. Segundo a criadora, a ideia de fazer os desenhos começou na segunda gravidez, quando o filho mais velho gostava de desenhar na barriga dela (da forma como ele imaginava que seria o irmãozinho).
A enfermeira obstétrica Ediane de Andrade Ferreira, que trabalha numa maternidade em Macapá capital do Amapá, adotou essa arte. “Geralmente faço em mulheres do pré-parto que estão tensas porque o filho ainda não está na posição de nascer. Além disso, esse desenho fetal aproxima elas ainda mais do bebê e traz uma calma para um momento tenso. É maravilhoso fazer elas sorrirem num momento que define a maternidade”, diz. (Reportagem A arte que acalma as grávidas)Outra adepta é a enfermeira e residente em enfermagem obstétrica da Universidade Federal do Amazonas-UFAM, Bruna Moraes. Segundo ela, a pintura pode ser feita em qualquer período gestacional, porém, é mais pedido nas semanas que antecedem o parto, quando a barriga está maior e mais evidente.
"Nós temos a habilidade de identificar a posição do bebê por palpitação uterina. A técnica é chamada de Palpação de Leopold, onde está o dorso do bebê e dependendo da posição, conseguimos fazer a pintura da posição. Para elas tem uma grande relevância porque conseguem imaginar como está o bebê dentro da barriga, geralmente é no final da gestação, cria relaxamento e as tranquilizam", relatou.
A pintura dura até o momento da lavagem, pois trata-se de material à base d'água, mas para quem deseja eternizar a pintura há outra opção, a enfermeira explica. "Elas ficam tão apegadas que não querem tirar logo a pintura, temos outra técnica para transferir a pintura da barriga para o tecido e elas guardarem de recordação", explicou.
Durante a pintura gestacional é comum que a família da grávida participe. Se a mulher tem outros filhos há também a interação e proporciona um momento mágico de mãe, filho e família. (Reportagem Pintura gestacional cai no gosto das futuras mães amazonenses)