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Cartilha: Saber Amar - Qual é a sua?


 "Mãe, nome tão lindo que nem tem rima na língua portuguesa,  

(do popular)

GRAVIDEZ

Planejamento Familiar

Cartilha Saber Amar


Gravidez! E não foi planejada! E agora? O que fazer?

           Ter ou não a criança? Como fazer para sustentar? Como contar para os pais? A quem pedir ajuda? Como se adaptar a esta nova situação? Qual serviço de saúde procurar? Será que está tudo bem com o bebê? Será que o parto ocorrerá numa boa? Enfim, são muitas as perguntas que vêm à cabeça!

           Vamos com calma! Em todo caso, não tome nenhuma providência já, neste momento! você tem tempo de pensar, de refletir, de consultar. O seu bebê ainda está bem pequenino, bem cuidadinho no seu ninho (o seu útero) onde ele vai ficar até crescer e desenvolver suficientemente para poder sair de lá, numa boa!

           Vejam a fotografia de um feto de 6 semanas (clique aqui). Isto é na época em que a menstruação está atrasada só um mês, e quando se tem a suspeita e se faz o diagnóstico da gravidez e olhem: ele já tem olhinhos, bracinhos, perninhas e ele já pode sentir! Já parece um homenzinho, mas vai ficar aí por algum tempo. Bebês normalmente nascem só nove meses depois da concepção! Então, você tem tempo para organizar e preparar a sua vida.

           Passa pela cabeça de muitas garotas, quando se vêem diante de uma gravidez não planejada: "Preciso tirar! Preciso fazer aborto! Sou jovem demais! O meu organismo não vai aguentar, a criança não vai poder nascer normalmente!"

Não é bem assim!

                 É possível levar uma gravidez até o fim sem complicação biológica nenhuma, apesar da pouca idade da mãe. Tranquilize-se! A grande maioria das meninas que engravidam cedo, mesmo nos primeiros anos após terem tido a primeira menstruação, vão ter uma gravidez e um parto normal, desde que comecem a fazer o exame chamado “pré-natal” logo que descobrem que estão grávidas. Mesmo quando descobrem no meio da gestação, muitas têm um desempenho normal, com um bebê saudável. É claro que há exceções, mas são poucas.

                  As opções? Levar a gravidez até o fim e ficar com a criança ou dar para adoção. Têm tantos casais querendo adotar bebês recém-nascidos!

Como contar para os pais?

                 Contando num momento de paz e numa conversa íntima, abrindo o coração. Geralmente as garotas falam primeiro para a mãe. E podem ficar seguras. Após o susto (pois há um susto inicial na grande maioria dos casos, vem a aceitação e depois que o neto nasce, vem a alegria. São tão raros os casos onde a raiva e a rejeição permanecem! O ideal é ter a ajuda dos pais,em qualquer circunstância. Eles e/ou os familiares são muito importantes para vocês dois (você e seu bebê), agora! Porque você vai precisar de apoio e de ajuda mais do que nunca, inclusive depois do nascimento. Afinal, é bom que você NÃO interrompa os seus estudos. Já é tão comum a gravidez na adolescência, e as escolas não podem impedir meninas grávidas de frequentarem as aulas.

                  Após o nascimento de seu filho, use a sua licença maternidade, que é direito adquirido das mulheres para poder amamentar os filhos e estar mais com eles. Neste período, é necessário que você faça trabalhos escolares para poder comprovar um rendimento escolar, sem frequência às aulas.

                  Converse com a diretora de seu estabelecimento de ensino e diga da sua pretensão em usar da licença gestante (4 meses) e não ceda ao primeiro impecílio. Lute por seus direitos!!

                  Devemos lembrar que muitos filhos de mulheres casadas também não são “planejados”.

                  Falando com elas, muitas vezes referem-se a eles como os que mais lhes dão satisfação!

Conhece casos assim?

                  O importante é amar e educar os filhos, e isso é possível qualquer que seja a idade da mãe.


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