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Homossexuais Franceses Participam de Manifestação contra Casamento Gay |
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NOVA IORQUE, EUA, (C-FAM, reportagem de Wendy Wright, Tradução Julio Severo) Talvez um milhão de pessoas tenham marchado em Paris no domingo (13/01/2013) e nas embaixadas francesas no mundo inteiro (Moscou, Jerusalém, Tóquio, Barcelona, Caiena, Libreville e outras) contra um projeto de lei que pretende legalizar o casamento de mesmo sexo na França, projeto do governo socialista, de François Hollande — o mal denominado “projeto de casamento para todos”. Uma das surpresas na campanha francesa para defender o casamento tradicional é que os homossexuais se uniram aos líderes e ativistas pró-família na campanha. “Os direitos das crianças são mais importantes do que o direito de ter acesso às crianças”, foi a frase popular de manifestantes como Jean Marc, um prefeito francês que também é homossexual. Muito embora a França seja conhecida por sua atitude liberal para com o sexo, líderes pró-família rapidamente organizaram uma imensa multidão. Quando o presidente Hollande anunciou suas intenções de legalizar o casamento homossexual em novembro passado, uma manifestação contra o projeto de lei reuniu 100.000 manifestantes. E quando o que começou como um debate sobre direitos homossexuais mudou para um debate sobre o direito das crianças a uma mãe e um pai, o número de pessoas na oposição explodiu e incluiu aliados improváveis. A união civil entre parceiros de mesmo sexo está legalizada na França já faz tempo, mas o novo projeto pretende liberar a adoção de crianças e a fertilização artificial, procedimento gratuito oferecido pelo sistema de saúde francês e legalmente restrito a casais heterossexuais. Um bom número de homossexuais independentes, além de integrantes do grupo Homovox, que vestem agasalhos cor-de-rosa, participaram da marcha ao lado de católicos, muçulmanos, judeus e outros. O movimento contra o projeto socialista foi intitulado “La Manif pour Tous” (A Manifestação para Todos), cujo slogan é “Tous nés d’um homme et d’une femme” (Todos nascidos de um homem e de uma mulher). Os participantes sustentam o argumento de que crianças “geradas” por “casais” gays podem sofrer transtornos psicológicos e afirmam que igualar institucionalmente o modo de vida homossexual ao heterossexual significa cancelar uma diferença que precisa ser aceita, e não imposta pela força das leis. Xavier Bongibault, um homossexual ateu, é um porta-voz proeminente contra o projeto de lei. “Na França, o casamento não tem a intenção de proteger o amor entre duas pessoas. O casamento francês tem a intenção específica de dar famílias às crianças”, ele disse numa entrevista. “O estudo mais sério feito até agora demonstra bem claramente que uma criança passa por problemas quando é criada por uma dupla homossexual”. Jean Marc, que viveu com um homem durante 20 anos, insiste: “O movimento LGBT que manifesta suas opiniões nos meios de comunicações… As opiniões deles não são minhas opiniões. Como sociedade, não deveríamos estar incentivando isso. Não é biologicamente natural”. Indignado com o projeto de lei, Jean-Dominique Bunel, um homem de 66 anos de idade que é especialista em direito humanitário e que tem feito trabalho humanitário em regiões devastadas pela guerra, disse ao jornal Le Figaro que ele “foi criado por duas mulheres” e que ele “sofria com a falta de um pai, com a falta de uma presença diária de pai, uma figura e exemplo adequadamente masculinos, algum contrapeso ao relacionamento de minha mãe com a amante dela. Tive consciência disso muito cedo na minha infância. Vivi essa ausência de um pai, experimentei-a, como uma amputação”. “Logo que fiquei sabendo que o governo ia oficializar o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, fui atirado a um estado de confusão”, explicou ele. Seria “institucionalizar uma situação que havia deixado consideráveis cicatrizes em mim. De forma alguma posso permitir essa injustiça”. Se as mulheres que o criaram tivessem casado, “eu teria pulado na briga e teria entrado com uma queixa diante do Estado francês e diante do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, pela violação do meu direito a uma mãe e a um pai”. Uma coalizão pró-família que inclui homossexuais é certamente diferente das coalizões nos Estados Unidos e provavelmente da maioria dos lugares do mundo. Não se sabe a razão por que pelo menos alguns homossexuais franceses não só favoreceriam o casamento entre homem e mulher, mas também fariam campanhas contra o casamento homossexual. Pode ser a experiência da França, que tem permitido uniões civis, para todos os casais e duplas, por mais de uma década. Qualquer que seja a razão, essa coalizão potente pode deter o casamento homossexual na França. A colossal marcha foi considera a maior mobilização realizada na França em 30 anos. As fotos tomadas no Champs-de-Mars, desde a Tour Eiffel, para onde convergiram os manifestantes, mostram um oceano de gente, apesar do frio intenso. A guerra dos números, como é habitual, apresentou cifras diversas. Porém, a polícia que fornece habitualmente os números mais moderados, calculou 350.000 participantes.Os organizadores falaram em 800.000, um milhão, e até 1,3 milhão. Qualquer que seja o critério escolhido, tratou-se de uma manifestação monstro como raríssimas vezes aconteceu. Bradando slogans, portando cartazes contrários ao homossexualismo ou em defesa da família, jovens, idosos, crianças, famílias inteiras desfilaram de modo pacífico, mas animadamente, a favor do matrimonio tradicional, em reação contra o pseudo casamento de duplas do mesmo sexo. Até prefeitos, responsáveis de registrar os casamentos, participaram da manifestação em grande número. Alguns cartazes diziam "um pai, uma mãe: duas referências" Salvem a família!. Um grande problema é que a militância gay, tal qual também ocorre em outros lugares, até no Brasil, está cada vez mais radicalizada e agressiva, atacando qualquer um (mesmo que seja um homessexual) que tente expressar em público uma opinião contrária aos seus interesses. Com muito barulho, tentam calar vozes divergentes. Recentemente o grupo militante gay francês Act Up espalhou tinta vermelha diante do lugar onde a ex-ministra da Família, Georgina Dufoix, falaria contra o casamento gay. "Esses radicais sequestraram a voz da comunidade sexual", diz Xavier Bongibault, do Homovox. O estudante Antony Rebeccai, que participou do ato, disse não ser homofóbico e apenas defender o direito das crianças: "Para uma criança ter um desenvolvimento psicológico normal, ela precisa ser criada em uma família com um pai e uma mãe". Porém o governo socialista “democrático” fez saber que aprovará o projeto de lei antinatural e anticristã, apesar da sua impopularidade, sem levar em conta esta manifestação massiva, dado que o lobby do movimento homossexual apresenta-se muito fanatizado e pressionará seus companheiros de luta socialistas. O movimento homossexual pressiona o governo para também aprovar a absurda adoção de crianças por parceiros do mesmo sexo, substituindo as palavras “mãe” ou “pai” por “pai 1″ e “pai 2". A Assembleia Nacional da França começará a considerar o projeto de lei em 29 de janeiro 2013. Mais manifestações contrárias estão previstas. |
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Fontes: C-FAM, reportagem de Wendy Wright, Tradução Julio Severo IPCO
Publicado no Portal da Família em 31/01/2013 |
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