Portal da Família
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A Linguagem
do Amor
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"Acredito que a maior tragédia do homem tenha
ocorrido quando ele separou o amor do sexo. A partir de então, o ser humano
passou a fazer muito sexo e nenhum amor. Não passamos do desejo, eis a
verdade. Todo desejo, como tal, se frustra com a posse. A única coisa
que dura além da vida e da morte é o amor". Esta observação de Nelson
Rodrigues traz à tona a necessidade, cada vez maior nos dias de hoje,
de dizer não ao sexo descartável. Vários depoimentos de jovens confirmam
este fato: “O sexo hoje em dia está radicalmente banalizado. As pessoas
esquecem de construir um relacionamento antes de trazer o sexo a ele",
dizia recentemente um jovem a um conhecido jornal. Passamos abruptamente
de uma educação onde o sexo era tabu e a ignorância a respeito da sexualidade
humana considerada uma manifestação de integridade moral, para uma outra
onde tudo é “normal”, correto e permitido. O sexo passou a ser uma matéria
de ensino esquecendo-se de que “não se ensina a fazer sexo assim como
não se ensina a amar”. O advento da AIDS colaborou de certa forma para
que os educadores, preocupados com a disseminação da doença particularmente
entre os jovens, procurassem uma maneira de impedir o avanço do mal. Para citar somente um exemplo, o uso de preservativos
é apregoado como sendo proteção absoluta contra a disseminação da AIDS.
No entanto, é preciso esclarecer a juventude (e os adultos também!) que,
se o preservativo falha na prevenção da gravidez, também pode falhar em
relação ao risco de contrair AIDS, pois a transmissão se faz da mesma
maneira. Quem embarcaria num avião que tivesse uma chance conhecida de
cair, ainda que esta fosse mínima?
Interprensa - www.interprensa.com.br - Edição 24 - Maio 1999 |
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