1
- Considerações iniciais
Hoje em dia com a grande propaganda dos métodos contraceptivos,
da fecundação artificial e o fantasma da explosão
demográfica muitos jovens casais são induzidos a usar esses
métodos em detrimento dos métodos naturais que são
mais seguros e eficazes. Estes, os métodos naturais, são
pouco conhecidos da grande maioria da população e até
dos médicos. Por falta de informação e de orientação,
casais cristãos e católicos deixam de seguir a orientação
da Igreja e até mesmo desconhecem os documentos que tratam do assunto.
Por isso, falaremos dos métodos artificiais e naturais de planejamento
familiar, discutindo sua eficácia, conseqüências, vantagens
e desvantagens.
Inicialmente é importante situar o início da vida humana.
A vida humana tem início no momento em que o espermatozóide
penetra no óvulo - na fecundação. No corpo da mulher
isso se dá nas trompas e depois de 7 a 10 dias o embrião
se fixa na parede interna do útero (endométrio). A fixação
do embrião no endométrio se dá o nome de "nidação".
A partir daí, dando continuidade a seu programa de vida, o embrião
se desenvolve, nasce a criança que se tornará um adolescente,
um adulto e um idoso.
Cada ser humano é único dado ao número das combinações
de informações genéticas contidas nas células
espermatozóide e óvulo. Assim, no plano científico
como no plano de Deus um ser humano não substitui outro, como para
os pais um filho não substitui um outro que venha a nascer.
2. Métodos
artificiais de planejamento familiar.
Os métodos artificiais de planejamento familiar são classificados
em hormonais (pílulas, implantes subdermais) espermaticidas (esponjas
e geléias), de barreira (capuz cervical, preservativos e diafragma)
e os de ação mecânica, combinados ou não com
hormônios (DIUs). Alguns ainda incluem a esterilização
cirúrgica (ligadura de trompas e vasectomia) e o aborto entre métodos
de planejamento familiar.
Além dos efeitos colaterais de todos os métodos artificiais,
muitos deles provocam o aborto na fase inicial de vida, no período
que vai da concepção (fertilização) à
fixação no útero (nidação).
Os anticoncepcionais orais, presentes hoje em dia no mercado, as conhecidas
pílulas, têm quatro mecanismos de ação:
1) - produzem a suspensão da ovulação. Neste caso
não há fecundação e conseqüentemente
funcionam como anticoncepcional;
2) - alteram o estado do muco cervical dificultando o acesso do espermatozóide
até o óvulo. Aí também funcionam como anticoncepcional;
3) - determinam mudanças no endométrio (parede interna do
útero) impedindo a nidação do embrião. Neste
caso funcionam como abortivo.
4) altera a movimentação do óvulo nas trompas. Se
este está fecundado resultará em aborto - um microaborto,
quando não se dá uma gravidez ectópica (a criança
se desenvolve na trompa causando sério risco de vida para a mãe)
Estudos realizados nos EE. UU. demonstraram que a pílula comum
pode provocar abortos na proporção de 5% a 10%. Enquanto
as mini e micro pílulas (pílulas de baixa dosagem) podem
provocar o microaborto em 30% a 50% dos casos.
Estudos comprovam que a pílula apresenta, entre outros, os seguintes
efeitos colaterais: distúrbios circulatórios, câncer
de mama, câncer cervical, tumores hepáticos, malformação
fetal, etc.
Segundo estudos da Associação Médica Inglesa as pílulas
causam 130 mudanças hormonais no corpo da mulher, criando uma situação
totalmente artificial, substituindo o mecanismo dos hormônios naturais
existentes no organismo.
Os DIUs funcionam como um corpo estranho no útero impedindo a nidação
do embrião e não eliminando o espermatozóide, como
muitos de seus defensores querem fazer crer. Associado ao cobre (DIU de
cobre) ou a hormônios têm os DIUs o efeito de abortar o bebê
em seus primeiros dias de vida.
Os mesmos mecanismos abortivos ocorrem com os implantes hormonais (Norplant).
Recentemente foi introduzido no mercado a "Pílula do Dia Seguinte"
também conhecida como "Contracepção de Emergência".
Essa pílula, com alta dosagem de hormônio tem 2 mecanismos
de ação:
a) se a mulher não está ovulando a pílula impede
a ovulação, funcionando com anticoncepcional. Isso ocorre
em 20% dos casos.
b) se já ovulou a pílula impede a nidação,
abortando o embrião na fase inicial da vida. Isso ocorre em 80%
dos casos.
Ora, se a mulher não deseja o filho fruto do estupro, por exemplo,
a pílula só tem o objetivo de provocar o microaborto, uma
vez que, se não está no período fértil, não
conceberá.
Uma outra pílula, já comercializada nos EE.UU. e Europa,
é a RU-486. Essa é uma pílula cuja única finalidade
é abortar a criança em qualquer fase de desenvolvimento.
Já os métodos de barreira (capuz cervical ou diafragma e
a "camisinha) são causas da pré-eclâmpsia e da
eclâmpsia como demonstram estudos mais recentes.
O preservativo, "camisinha" utilizada para o planejamento familiar
tem uma margem de falha de 20%. Há algum tempo a propaganda enganosa
dos meios de comunicação vêm insistindo no seu uso
para evitar a AIDS, fazendo crer que é um método seguro
para evitar essa doença. Em verdade o preservativo não evita
a AIDS, ou pelo menos a falha é tal que não se pode falar
em "sexo seguro" com o uso da "camisinha". O vírus
da AIDS é 450 vezes menor que o espermatozóide Os poros
(fissuras do látex de que é feito a 'camisinha') são
50 a 500 vezes maior que o tamanho do vírus. Nada impede que um
corpo tão pequeno atravesse um 'buraco' muitas vezes maior.
Os preservativos importados trazem em sua embalagem a seguinte informação:
"Este produto é elaborado para ajudar a prevenir a gravidez.
Ele não protege contra a infecção do HIV (AIDS) e
outras doenças sexualmente transmissíveis".
Essa informação não consta das embalagens das camisinhas
vendidas ou distribuídas no Brasil.
3. Fecundação artificial
Muitos casais estéreis, ou que se submeteram a esterilização
(vasectomia ou ligação de trompas) vêm recorrendo
a fecundação artificial para ter filhos.
Nem sempre esses casais sabem das implicações desse procedimento.
Há várias modalidades de fecundação artificial:
a) fecundação homóloga - quando as células
germinativas (óvulo e espermatozóide) são do próprio
casal;
b) fecundação heteróloga - quando um dos gametas
(óvulo ou espermatozóide) é de uma outra pessoa que
não do esposos. Isso caracteriza o adultério.
c) fecundação extracorpórea - quando a fecundação
do óvulo se dá fora do corpo feminino. Também conhecida
como fecundação "in vitro" (bebê de proveta)
d) fecundação intracorpórea - quando a união
do espermatozóide com o óvulo se dá no corpo da mulher
com auxílio técnico (Método conhecido como "Gift")
A fecundação artificial, considerada um grande avanço
científico, tem trazido grandes problemas éticos e morais,
além de separar os esposos da relação sexual, da
unicidade do ato sexual próprio dos casais e defendido pela Igreja.
Para a fecundação artificial o ovário é estimulado,
com hormônio, para produzir muitos óvulos em um ciclo. No
caso da fecundação "in vitro" os óvulos
são fecundados pelos espermatozóides e, depois, os embriões
são colocados no útero da mulher. Acontece que são
vários óvulos fecundados (6, 8,10) de uma só vez,
isto é, há vários embriões, seres humanos
em desenvolvimento. Com fazer então?
Duas alternativas se apresentam:
a) considera-se "excedentes" os embriões que não
são implantados. Nesse caso ou são simplesmente destruídos
(aborto na fase inicial de vida), são congelados (para futura implantação)
ou ficam para experiências em laboratórios;
b) são implantados (4, 5 ou 6) e depois de algum tempo pode-se
dar um aborto natural, ou quando os embriões já estão
crescidos (2 ou 3 meses) se faz a "redução embrionária"
ou o chamado "aborto seletivo" ou, ainda, a "seleção
embrionária" uma vez que, com tantas crianças em seu
útero, a mulher corre risco de vida. O médico, com a ajuda
do ultra-som, injeta uma solução salina no corpo (no coração)
dos bebês "excedentes" provocando a morte desses bebês.
Aqui se apresenta um problema ético e moral: "Quem deve ser
morto e quem deve sobreviver?" Bem, isso poderá ficar a critério
do médico. Com a mulher ficará apenas o remorso de ter permitido
o médico escolher o filho que vai viver. E como ficará o
sentimento do irmão sobrevivente, sabendo, mais tarde, que para
viver, seu irmão teve de ser sacrificado?
c) um outro aspecto do problema moral e ético diz respeito a possibilidade
de manipulações diversas, por parte de inescrupulosos especialistas
em reprodução humana. Escolha do tipo de olhos, de cor da
pele, de tamanho e estrutura física, escolha do sexo etc. E quem
pode assegurar que com tanta manipulação o bebê nasça
sadio e fisicamente normal? Pesquisas recentes levadas a efeito nos EE.
UU. mostraram a decepção e até mesmo a irritação
de casais que recorreram a fecundação artificial porque
seus filhos morreram pouco tempo depois de nascidos, ou porque apresentaram
defeitos físicos e mentais. Alguns estão recorrendo à
Justiça contra os médicos que praticaram a fecundação
artificial, considerada um insucesso.
A maior parte dos clientes de fecundação artificial é
de homens que se submeteram a vasectomia e de mulheres que fizeram a ligação
de trompas e se arrependeram. Várias são as causas de arrependimento:
a) ficaram viúvos(as) e tiveram um novo casamento e o cônjuge
deseja filhos;
b) porque tiveram um único filho (ou mais ) que morreram e desejam
filhos
c) porque mudaram seus planos e agora desejam mais filhos ,
d) se submeteram a esterilização, contraíram um novo
casamento e cônjuge deseja filhos, etc.
Por desinformação e levados pela propaganda muitos se esterilizaram,
inutilizando um órgão sadio que Deus lhe deu. Se lhes propusessem
para arrancar um olho são ou uma perna sadia, evidentemente que
não aceitariam. A mutilação de um órgão
reprodutivo é bem mais grave que inutilizar outra parte do corpo,
porque os órgãos reprodutivos são a fonte da vida,
da preservação da espécie (crescei e multiplicai!).
As pessoas que, por desinformação, foram esterilizadas,
desconhecendo as conseqüências de seus atos e não sabendo
da proibição da Igreja, não devem ser condenadas.
Nesse caso se esterilizaram porque não tiveram consciência
da gravidade do que estavam fazendo. Que agora não venham a se
submeter à fecundação artificial. Um erro pode levar
a outro.
A esterilização tem suas conseqüências: problemas
circulatórios, câncer etc têm sido associados à
esterilização.
Toda a fecundação artificial, sem exceções,
é condenada pela Igreja, não somente porque resulta da morte
de vários embriões, mas porque rompe a unicidade do ato
conjugal e tem sérias implicações éticas e
morais
Algumas palavras desejaria dizer sobre o "Exame pré-natal".
Esse exame, na maioria das vezes é feito para acompanhar o desenvolvimento
fetal, detectar doenças ou anomalias no nascituro. Só é
licito esse exame se vier a se tornar um benefício para o bebê.
Muitos dos exames pré-natal, quando se detecta uma anomalia qualquer
no bebê, pode corresponder a uma sentença de morte. A criança
é abortada alegando-se que é para ela não sofrer.
Na realidade, essa é uma atitude egoísta dos pais que não
querem ter trabalho ou pretende se desvencilhar de uma criança
indesejada.
Há que considerar ainda um problema ético do médico
que denuncia aos pais a possível anomalia do filho. Hoje sabemos
que a criança não nascida pode ser tratada e até
se submeter a cirurgia ainda no útero materno, tornando-se assim
um outro cliente do médico. É licito ao médico denunciar
a outros(as) um problema de seu cliente? Ainda mais, sabendo que pode
estar motivando uma sentença de morte? A criança não
nascida é um outro cliente do profissional médico, e, por
conseguinte merece a mesma atenção e respeito de um adulto.
O problema se torna mais sério quando se sabe que esse diagnóstico
pré-natal nem sempre é seguro e pode constituir uma ameaça
à vida da criança por nascer. Uma criança normal
pode ser condenada à morte por um diagnóstico errado ou
falho.
Não devemos ir de encontro a lei natural.
Há um adágio que diz: "Deus perdoa sempre, o homem
às vezes, mas a natureza nunca". Toda vez que se contraria
a ordem natural se tem a sanção.
4. Métodos naturais de planejamento familiar
Enquanto os métodos artificiais causam efeitos colaterais provocando,
muitos deles, o aborto na fase inicial da vida humana, e a fecundação
artificial, além de resultar em abortos, tem sérias implicações
éticas e morais, os métodos naturais não têm
inconvenientes e são mais eficazes que aqueles. Estimulam o conhecimento
mútuo do casal, incentivam o respeito dos cônjuges e unem
os esposos.
No caso dos usuários dos métodos artificiais a maior responsabilidade
pelo controle de nascimentos recai sobre a mulher, enquanto os métodos
naturais permitem que o casal compartilhe a responsabilidade pelo espaçamento
dos filhos.
O homem é fértil durante todo o tempo, desde a puberdade
até a morte. Já a mulher só é fértil
24 horas durante seu ciclo menstrual. Teoricamente só um dia, durante
um mês, a mulher pode engravidar. Como o espermatozóide pode
ficar no corpo da mulher (na vagina ou no colo do útero) por 3
ou 4 dias aguardando o momento de fertilizar o óvulo, por segurança
o período fértil se estende por 5 a 7 dias.
A Igreja defende o planejamento familiar com os métodos naturais
que respeitam a integridade física do ser humano e a cumplicidade
do casal na preservação da espécie humana. Esses
métodos são científicos e de comprovada eficácia:
método da ovulação (Billings), método da temperatura
basal e o método da tabelinha (Knaus-Ogino).
A "tabelinha" muitas vezes é tomada como único
método natural, pelos defensores do métodos artificiais.
Isso porque esse método é baseado no período menstrual
e apenas 20% das mulheres têm o ciclo menstrual regular. Pelo fato
de ser um método falho para a maioria das mulheres, os defensores
dos métodos artificiais citam apenas esse método, com sendo
o único método natural, dizendo que o método natural
não funciona e que falha. Raramente citam os demais métodos,
(da ovulação e da temperatura basal), fazendo crer aos menos
avisados que os métodos naturais não são aplicáveis
às mulheres que não têm ciclo menstrual regular. Outros
denominam a "Tabelinha" de "Método do Colar"
por usar um colar de contas para orientar os dias férteis da mulher.
Esse método é válido apenas para as mulheres que
têm um ciclo menstrual regular.
Já o método da ovulação, também conhecido
pelo nome de seus descobridores, o casal de médicos australianos,
John e Evelyn Billings tem uma eficácia comprovada, pela Organização
Mundial de Saúde, de 98%, superior à pílula anticoncepcional
que se situa entre 96% e 97%.
A natureza é sábia. Assim como um grão de milho ou
de feijão, só dá origem a uma nova planta quando
a terra está molhada, também a mulher só dá
uma nova vida quando está presente o muco cervical (está
molhada).
O método da ovulação se baseia nas transformações
naturais do corpo da mulher.
Consiste, basicamente, na observação, pela mulher, do muco
cervical. O muco é produzido no colo uterino e constitui uma espécie
de barreira natural. Quando ele se torna líquido e flexível
desce pela vagina e é sentido pela mulher. Inicialmente é
úmido e pegajoso depois se torna elástico (3-5cm), muito
elástico (5-10cm), regride e some. O muco é semelhante à
clara de ovo. O espermatozóide é, então, alimentado
e se movimenta, graças ao muco.
Quando a mulher está com sensação de secura no decorrer
do ciclo, antes e depois do muco, não é fértil.
Uma outra maneira de detectar os dia férteis encontra-se em fase
de pesquisa: é o "Método do Cristal". Por esse
método a mulher colhe o muco cervical e coloca numa lâmina.
Se o muco ao secar se cristaliza a mulher se encontra no dia fértil.
Ainda não é muito segura a aplicação desse
método pela possível interferência de infecções,
corrimentos etc. Espera-se, no futuro, que as pesquisas e experimentos
venham a consagrar esse método com o um dos mais eficazes.
Alguns aparelhos que usam essa metodologia encontra-se no mercado com
nomes diversos: PG-53, Donna, Baton da Fertilidade, etc
Há um outro método natural que é baseado na observação
da temperatura corporal da mulher. É o chamado "método
da temperatura basal"
O método da temperatura basal indica o período fértil
quando a temperatura da mulher é alterada para maior.
A temperatura basal é a temperatura mais baixa e estável
do corpo, obtida após um período de total repouso. Geralmente
pela manhã, antes de se levantar, o corpo humano tem a temperatura
mais baixa durante o dia.
Diferentemente do homem, a mulher tem uma temperatura bifásica
(uma fase alta e uma fase baixa). A ovulação (período
fértil) se dá quando a temperatura se eleva.
Observando os diversos métodos de planejamento familiar natural
os cientistas japoneses, após 6 anos de pesquisa, desenvolveram
o termômetro eletrônico Mini-Sophia para o planejamento familiar.
É capaz de detectar com muita precisão os dias férteis
a mulher. Consta de um despertador, de um termômetro acoplado a
um processador e de teclas para introduzir algumas informações
como: dia da menstruação, chegada do muco cervical, febre
etc. Esse aparelho utiliza os dados dos 3 métodos naturais e tem
uma eficácia de 99,2%. Tanto serve para espacejar os nascimentos
como para obter uma gravidez.
A medida da temperatura é sub-lingual e os demais dados (muco cervical,
menstruação etc) são introduzidos no aparelho com
o toque em uma tecla. O Mini-Sophia indica outras situações
do estado de saúde da mulher. Atualmente é a melhor tecnologia
existente no mundo para o planejamento familiar natural.
O Mini-Sophia é capaz de detectar uma gravidez com apenas 21 dias,
muito antes da mulher suspeitar que está grávida.
Há vários outros aparelhos à venda no mercado, muitos
ainda em fase de pesquisa e de testes.
5. CONCLUSÃO
Os métodos naturais são cientificamente comprovados e de
eficácia superior aos métodos artificiais. São os
únicos lícitos, admitidos pela Igreja e de aceitação
moral e ética. Entre outras vantagens asseguram ao casal a responsabilidade
pelo planejamento familiar, além de possibilitar o diálogo
e a união dos esposos.
Os métodos artificiais, além das conseqüências
para a saúde da mulher, a maioria deles, hoje, provoca o aborto
na fase inicial da vida. Entre os métodos de controle de população
está o aborto cirúrgico praticado clandestinamente ou sob
suposto amparo da lei.
Muitos de nossos irmãozinhos, queridos por Deus, foram mortos nos
seus primeiros dias de vida. Muitos deles poderiam estar conosco mas não
tiveram a mesma sorte e foram abortados
Nós tivemos a felicidade de sermos amados por nossos pais, principalmente
por nossa mãe que nos acolheu no seu ventre. Por isso não
somente devemos amá-los, mas agradecer-lhe por nos ter conservado
o dom da vida. Sugiro a cada um de nós, ao chegar em casa abraçar
seus pais e dizer-lhes um muito obrigado por ter conservado o dom da vida
que nos foi dado por Deus.
Desejo terminar citando um dos maiores cientistas deste século,
já falecido. Ele foi o descobridor da causa genética da
síndrome de Down - do mongolismo. Tive a honra de ser amigo desse
cientista. Quero me referir ao francês Prof. Jérôme
Lejeune.
Numa conferência, em Brasília, ele concluía sua exposição
com as seguintes palavras:
"No comportamento social, separar o prazer e o amor da reprodução
e, por conseqüência, do filho, é um erro de método.
Isso pode assim ser resumido:
a pílula
significa fazer amor sem fazer filho;
a fecundação extracorpórea significa fazer filho
sem fazer amor;
o aborto significa desfazer o filho e
a pornografia ou promiscuidade significam desfazer o amor.
Nada disso é compatível com a dignidade humana."
Bibliografia
.
01 - "Evangelium Vitae" - Encíclica do Papa João
Paulo II, Cartas às Famílias encontrados nas livrarias Vozes,
Paulinas.
02 - Sexualidade Humana - Verdades e Significado - Orientações
educacionais em família, documento do Pontifício Conselho
para a Família, encontrado em livrarias católicas.
03 - Método da Ovulação - John e Evelyn Billings
- Edições Paulinas
04 - Carta às famílias
05 - Carta dos Direitos da Família
06 - Donum Vitae (sobre a fecundação artificial humana)
07 - Famliaris consortio
08 - "Boletim Informativo" e "apostilas" publicadas
pela PROVIDAFAMÍLIA.
09 - "Os Fatos da Vida", de Brian Clowes. Obra com mais de 500
folhas, tradução da Associação Nacional Pró-vida
e Pró-família.
10 - Home Page: http://providafamilia.org
(Conferência proferida no Congresso Regional do ECC - Brasília,
30.06.2002)
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Os
métodos naturais são cientificamente comprovados e de eficácia
superior aos métodos artificiais. São os únicos lícitos,
admitidos pela Igreja e de aceitação moral e ética.
Entre outras vantagens asseguram ao casal a responsabilidade pelo planejamento
familiar, além de possibilitar o diálogo e a união
dos esposos.
Os métodos artificiais, além das conseqüências
para a saúde da mulher, a maioria deles, hoje, provoca o aborto
na fase inicial da vida.
A Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família
- PROVIDAFAMÍLIA é uma organização cujo principal
objetivo é divulgar e defender os valores éticos e morais
da inviolabilidade da vida humana desde a sua concepção
e dos direitos da família.
www.providafamilia.org
|