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Cientistas afirmam que a pesquisa com células-tronco adultas é mais útil do que a pesquisa com células-tronco de embriões |
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No momento que a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos analisa propostas orçamentárias para pesquisas com células-tronco que disputam verbas oficiais, cientistas e observadores do debate sobre células-tronco destacam que as células-tronco adultas têm sido mais úteis e eficientes do que as embriônicas. Phil Coelho é o principal executivo e presidente
do Conselho de Administração da Thermogenesis Corp., que
presta serviços de processamento e de preservação
criogênica para os principais bancos de células-tronco
de cordões umbilicais. Coelho afirma que as células-tronco
adultas "foram usadas cerca de 30.000 vezes" em procedimentos
clínicos nos Estados Unidos, e diz que as células-tronco
de cordões umbilicais, tema de uma das propostas que o Congresso
dos Estados Unidos discutirá, "apresenta vantagens dramáticas". Ainda segundo Coelho, o primeiro paciente tratado
com células-tronco adultas, em 1988, não apresenta
nenhum sinal da Anemia de Fanconi da qual sofria quando criança.
Desde então, mais de 6.000 pacientes, com 66 diferentes moléstias
foram tratados nos Estados Unidos com sucesso, utilizando células-tronco
adultas. Ele complementa que são espetaculares os
resultados com células-tronco adultas. "Um estudo recente
aponto um índice de sobrevivência de cerca de 70% entre adultos
portadores de alto risco que foram tratados com células-tronco
umbilicais. Os resultados são ainda mais promissores entre
crianças, com índices de sobrevivência de 80% para
as que apresentam síndromes de imunodeficiência". O deputado federal Dave Weldon concorda com Coelho.
"Células-tronco adultas e, em particular, células-tronco
umbilicais, estão destinadas a serem as fontes da medicina regenerativa
e miraculosa no futuro", disse ele. "A pesquisa com células-tronco
embrionárias não está obtendo resultados tão
bons". Por outro lado, a pesquisa com células-tronco
embrionárias ainda está por curar um único paciente.
Nenhum tratamento aprovado nos Estados Unidos está sendo aplicado
em pacientes, como resultado da pesquisa com células-tronco embrionárias,
e não há experimentação clínica com
pessoas. Depois de 20 anos de pesquisa em laboratório, com cobaias,
os resultados alcançados não são seguros. Nos laboratórios, as células-tronco
embrionárias produziram tumores, provocaram rejeição
quando transplantadas, e apenas resultaram no tipo errado de células
necessárias para substituição das células
comprometidas de pacientes. É por causa disto que os investidores privados
aplicaram a maior parte dos seus recursos na pesquisa das células-tronco
adultas. William Haseltine, principal executivo da Human Genone
Sciences, é um destacado incentivador da pesquisa com células-tronco
embrionárias. Porém, ele considera que os resultados ainda
estão a décadas de distância e a sua empresa
não está gastando dinheiro em células não
comprovadas. Ele admite que "a utilização rotineira
de células-tronco embrionárias na medicina ainda tarda 20
ou 30 anos". Haseltine acrescentou que "a linha do tempo para
a comercialização (de células-tronco embrionárias)
é tão longa que eu simplesmente não investiria. Você
pode notar que a nossa empresa não tem feito este tipo de investimento". Kelly Hollowell, Ph.D., farmacologista molecular e
celular, além de ser procuradora do sistema americano de patentes,
disse que outro problema com as pesquisas com células-tronco embrionárias
é a exigência de coletar tantas células e a necessidade
de óvulos humanos para a produção de embriões. "Para tratar, por exemplo, os 17 milhões
de pacientes diabéticos dos estados Unidos será necessário
um mínimo de 850 milhões a 1,7 bilhões de óvulos",
disse Hollowell. "A coleta de 10 óvulos por doadora requer
de 85 a 170 milhões de mulheres. O custo total seria astronômico,
no nível de 100 a 200 mil dólares para lotes entre 50 e
100 óvulos". A doutora Hollowell explicou, em uma conferência
da Fundação Heritage, que o processo de obtenção
dos óvulos coloca a saúde da mulher em risco. "Os regimes
de superovulação dos tratamentos de infertilidade
seriam utilizados para a obtenção desses óvulos.
Ainda estão sendo debatidos os riscos associados aos regimes
de superovulação ou de terapias com elevadas doses de hormônios".
Ela considera que as mulheres que adotam estes processos podem estar sujeitas
a um "espectro de problemas que inclui perda de memória, apoplexia,
acidentes vasculares cerebrais, infertilidade, câncer e até
a morte da paciente". Ela concluiu dizendo que "os dados científicos sobre a pesquisa com células-tronco embrionárias simplesmente não apóiam o investimento contínuo na pesquisa. Mesmo que esta pesquisa alcançasse êxito, ela é falida moralmente e coloca em risco as mulheres". |
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