Portal da Família 
         | 
      ||||||||||||||||||||||||||||
  | 
      ||||||||||||||||||||||||||||
|  
       
  | 
     
      
  | 
    ||
|  
       Parece, mas não é Paulo Geraldo  | 
  |||
 
      
 O mais espantoso de tudo, porém, foi constatar tantas e tantas vezes o incrível amor que une a mãe aos seus filhos. Um amor preparado para tudo, capaz de ultrapassar todos os obstáculos. Um nó indestrutível. Uma força imparável. Um mar de aconchego e confiança.         O amor verdadeiro é belo em todas as suas formas, mas esta é muito especial. E 
        aquilo que mais profundamente marca o amor de uma mãe é que ele é incondicional.         Assustei-me e não entendi imediatamente. Há outra explicação para o fato
        assustador que antes referi.
        É que a contracepção retira ao amor da mãe pelo seu filho a incondicionalidade:
        aquilo que mais propriamente devia constituir esse amor.
        E muitas mulheres praticam a contracepção.
        O amor incondicional é aquele que diz: "Vem se quiseres, vem quando quiseres,
        vem sejas como fores, vem faças o que fizeres. Estou aqui para te receber.
        Existirei para ti. Derramarei tudo o que há de bom em mim sobre ti, para te
        construir". A contracepção, a forma mais utilizada para realizar aquilo a que chamam
        desastradamente "planeamento familiar", não é compatível com este tipo de amor.
        Porque coloca condições: "Virás quando eu quiser, se me der jeito, quando for
        possível. Talvez mais tarde. Já há o teu irmão...". Não acolhe: escolhe.
        Em vez de dizer "Existirei para ti", diz qualquer coisa que se parece muito a
        um "Existirás para mim". A criança pode mesmo ser desejada como se deseja uma
        coisa, com uma qualquer finalidade: salvar uma relação, preencher um vazio,
        satisfazer uma curiosidade... Se encarares assim os filhos, com egoísmo, eles poderão vir a desprezar-te ou a odiar-te. A flor morre para que surja o fruto. Também a mãe de algum modo deve morrer para que venham os filhos e se façam homens. É um morrer sem morte: um morrer para si mesma - para os seus gostos, para o seu descanso, para os seus caprichos - transformado num viver para os filhos, concretizado em sofrimentos que vão desde as dores do parto a todos os outros que a ele se seguem. A mulher que admite usar contraceptivos torna-se a si mesma incapaz de ser plenamente mãe. Destrói em si a capacidade de amar como mãe. Pode amar um filho, se chegar a tê-lo, mas não já dessa forma. Esse pode vir a ser, também, um belo amor, mas... já não é a mesma coisa!         Pode parecer, mas não é. 
 Paulo Geraldo Paulo Geraldo atuou como professor do Ensino Básico e Secundário em diversas escolas em Portugal. É poeta e escritor. Mantém o site CIDADELA de estudos da Língua Porguesa, e o site Educar Bem , que trata dos temas como Educação, Família, Adolescência, Caráter e Virtudes, Namoro, Sexualidade e Casamento. Atualmente mora em Coimbra, Portugal.  | 
     
      
       
 
  | 
  ||
Divulgue este artigo para outras famílias e amigos.
Inscreva-se no nosso Boletim Eletrônico e seja informado por email sobre as novidades do Portal
  www.portaldafamilia.org