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"Rei do aborto" convertido em defensor da vida: A história de Stojan Adasevic

MADRI, 13 nov. 08 (ACI). O jornal La Razón de Espanha deu a conhecer o caso de um novo "rei do aborto” convertido: Stojan Adasevic.

Durante 26 anos foi o ginecologista abortista mais prestigioso da Belgrado comunista, chegou a realizar 48 mil abortos no total, e até 35 em um só dia, mas é atualmente o principal líder pró-vida da Sérvia.

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O periódico espanhol assinala que "os livros de medicina do regime comunista diziam que abortar era, simplesmente, extirpar uma parte de tecido. Os aparelhos de ultra-som, que permitiam ver o feto, chegaram nos anos 80, mas não mudaram sua opinião. Entretanto, começou a ter pesadelos".

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Ao relatar seu processo de conversão, explica o jornal, Adasevic "sonhava com um formoso campo, cheio de crianças e jovens que jogavam e riam, de quatro a 24 anos, mas que fugiam aterrados dele. Um homem vestido com um hábito branco e negro o olhava intensamente, em silêncio. O sonho se repetia a cada noite e ele acordava com suores frios. Uma noite perguntou ao homem de negro e branco qual erar seu nome. 'Meu nome é Tomás de Aquino', respondeu o homem do sonho.

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“Adasevic, formado na escola comunista, nunca tinha ouvido falar do genial santo dominicano, e não reconheceu o nome”. 'Por que não me pergunta quem são estas ciranças? São os que  você matou com seus abortos', disse-lhe Tomas. “Adasevic acordou, impressionado, e decidiu não praticar mais intervenções”, prossegue.

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"Nesse mesmo dia veio a seu hospital um primo seu com a noiva, grávida de 4 meses, para fazer-se o nono aborto, um fato bastante freqüente nos países comunistas. O doutor aceitou. Em vez de tirar o feto, arrancando membro a membro, decidiu amassá-lo e tirá-lo como uma massa. Entretanto, o coração do bebê saiu ainda pulsando. Adasevic se deu conta então de que tinha matado um ser humano". Depois desse macabro episódio, Adasevic "informou ao hospital que não faria mais abortos. Nunca na Yugoslávia comunista um médico se negara a isso. Reduziram seu salário à metade, retiraram a sua filha do trabalho, não deixaram  seu filho entrar na universidade".

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Depois de dois anos de pressões, e a ponto de render-se, voltou a sonhar com Santo Tomás: “é, meu bom amigo, persevera!”, disse o homem de branco e negro. Adasevic se comprometeu com os grupos pró-vida. Duas vezes conseguiu que a televisão yugoslava transmitisse o filme 'O grito silencioso', de outro famoso ex-abortista, o doutor Bernard Nathanson.

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Atualmente o doutor Adasevic publicou seu testemunho em revistas e jornais da Europa do Leste, como a russa Liubitie Drug Druga. Voltou para cristianismo ortodoxo de sua infância e também aprendeu coisas sobre Santo Tomás de Aquino.

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"Tomás, influenciado por Aristóteles, escreveu que a vida humana começava 40 dias depois da fertilização", escreve Adasevic no Liubitie Drug Druga. La Razón comenta que "o doutor sugere que possivelmente o Santo procurava compensar esse engano. Adasevic, 'o Nathanson sérvio', prossegue hoje sua luta pela vida dos mais pequeninos".


São Tomás de Aquino

São Tomás de Aquino

 

Veja Seção de artigos sobre Aborto

Fonte: ACIDigital - http://www.acidigital.com/noticia.php?id=14841  

Publicado no Portal da Família em 16/03/2009

 

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