Portal da Família
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Carta de um ex-ativista gay convertido |
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Michael Glatze |
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11 de novembro de 2009 (Notícias Pró-Família) — Dois anos atrás Michael Glatze provocou ondas de choque em toda a elite homossexual quando declarou publicamente que ele havia abandonado sua vida como proeminente ativista homossexual, se tornado cristão e abraçado a “sexualidade humana normal”. Contudo, depois de ser vítima de intensas críticas e zombaria após sua conversão, Glatze decidiu “se retrair”, “ficar em silêncio” e “se preparar” por um tempo, mas agora diz que se sente compelido a dar seu testemunho de novo. Numa entrevista com LifeSiteNews.com (LSN), Glatze disse que, longe de ter voltado a seu velho estilo de vida (como muitos de seus críticos da comunidade homossexual disseram que ele faria), ele está “extremamente feliz, e apto a ter uma vida muito boa, normal e saudável”. Na carta abaixo, Michael Glatze narra sua conversão e como conseguiu perceber onde está o furo do homossexualismo.
Michael Glatze ex-ativista gay para a juventude O homossexualismo conquistou-me facilmente, porque eu já estava fraco. Minha mãe morreu quando eu tinha 19 anos. Meu pai, quando eu tinha 13. Ainda jovem, já me encontrava confuso sobre quem eu era e como me sentia em relação aos outros. Minha confusão sobre “desejo” e o fato de notar em mim uma “atração” por garotos, fez com que eu me colocasse na categoria “gay” com a idade de 14 anos. Aos 20, declarei-me gay para todos ao meu redor. Aos 22, tornei-me editor da primeira revista direcionada ao público jovem gay masculino. No conteúdo fotográfico desta revista o que havia era pornografia, mas percebi que eu poderia utilizá-la como uma plataforma para coisas maiores e melhores. Como esperado, a Young Gay America (revista) apareceu. Ela procurava preencher a lacuna criada pela outra revista para a qual eu havia trabalhado – isto é, algo não tão pornográfico, direcionado ao público jovem gay americano. A Young Gay America decolou. O público gay respondeu entusiasticamente à revista. Ela recebeu prêmios, reconhecimento, respeito e muitas honras, incluindo o prêmio Modelo do Ano, da grande organização gay Fórum da Igualdade – que foi concedido ao primeiro ministro canadense Jean Chritien um ano mais tarde – além de um grande número de citações na mídia, desde a PBS até o Seattle Time, da MSNBC, à capa da Time magazine. Produzi, com a ajuda das afiliadas à PBS e do Fórum da Igualdade, o primeiro grande documentário a abordar o suicídio de jovens gays, “Jim in Bold”, que rodou por todo o mundo e recebeu prêmios como melhor filme em diversos festivais. A Young Gay America criou uma exibição fotográfica com diversas fotos e depoimentos de jovens gays de diversos locais do continente norte americano, que viajou pela Europa, Canadá e partes dos Estados Unidos. A Young Gay America lançou a YGA Magazine em 2004, para fingir proporcionar uma “contrapartida virtuosa” às demais revistas direcionadas à juventude gay. Eu digo “fingir” porque a verdade é que a YGA era tão prejudicial quanto qualquer outra, apenas não tão massivamente pornográfica, por isso mais “respeitável”. Eu levei quase 16 anos para descobrir que o homossexualismo por si mesmo não é exatamente “virtuoso”. Foi difícil clarear meus sentimentos sobre este assunto, dado que a minha vida estava tão atrelada a ele. O homossexualismo, dirigido às mentes jovens, é por sua própria natureza pornográfico. Ele destrói as mentes impressionáveis e confunde o desenvolvimento de sua sexualidade. Eu não havia percebido isso até meus 30 anos de idade A YGA Magazine teve sua primeira edição esgotada em diversas cidades americanas. Houve um suporte extremo, de todos os lados, para a YGA: escolas, grupos de pais, livrarias, associações governamentais, todos pareciam querê-la. Ela acertou em cheio no espírito atual de “aceitação e promoção” do homossexualismo e eu fui considerado um líder. Fui convidado a palestrar no prestigioso Fórum JFK Jr. da Escola Kennedy de Governo, em Harvard, em 2005. Foi então, depois de ver minhas palavras gravadas em um vídeo durante aquela “performance”, que eu comecei, seriamente, a questionar o que eu estava fazendo com minha vida e minha influência. Como eu não conhecesse ninguém para quem pudesse apresentar meus questionamentos e dúvidas, voltei-me para Deus. Desenvolvi um crescente relacionamento com Ele, graças a uma crise debilitante de cólicas intestinais causada por comportamentos que acabaram prejudicando meu estômago Logo eu comecei a entender coisas que jamais imaginaria que pudessem ser reais, tais como o fato de estar liderando um movimento de pecado e corrupção – que não deve soar como se minha descoberta tenha sido baseada em dogma, porque decididamente, não foi. Eu cheguei às conclusões sozinho. Tornou-se claro para mim, conforme eu REALMENTE PENSAVA SOBRE ISSO – e realmente rezava – que o homossexualismo nos impede de encontrar nosso próprio eu interior. Não podemos enxergar a verdade quando estamos cegados pelo homossexualismo. Nós acreditamos, sob a influência do homossexualismo, que a luxúria não é somente aceitável, mas uma virtude. Porém, não existe um “desejo” homossexual desvinculado da luxúria. Em negação a este fato, eu havia lutado para apagar essa verdade a todo o custo e participado em diversos meios para tirar das mãos humanas a responsabilidade de lutar contra as tentações da luxúria e outros comportamentos desregrados. Eu estava certo – graças à cultura e aos líderes mundiais – de que estava fazendo a coisa certa. Guiado pela busca da verdade, porque nada estava bem, olhei para o interior. Jesus Cristo repetidamente nos adverte para não confiarmos em ninguém a não ser nEle. Eu fiz o que Ele disse, sabendo que o Reino de Deus reside no coração e na mente de cada homem. O que eu descobri – o que eu aprendi – sobre a homossexualidade foi surpreendente: o modo como eu “descobri” meus desejos homossexuais no tempo da escola, foi notando que eu olhava para outros rapazes. O modo como me curei - quando ficou claro que eu deveria fazê-lo ou me arriscaria a machucar mais pessoas – foi prestando atenção a mim mesmo. Toda vez que eu era tentado à luxúria, eu percebia, reconhecia e lidava com isso. Chamava pelo nome certo e depois apenas deixava que desaparecesse sozinha. Uma diferença enorme e vital existe entre uma admiração superficial – de você mesmo e dos outros – e uma admiração integral. Quando amamos a nós mesmos integralmente, não necessitamos de mais nada que venha do mundo “exterior” do desejo lascivo, do reconhecimento dos outros ou da satisfação física. O homossexualismo evita um maior aprofundamento por causa da superficialidade e das atrações inspiradas pela luxúria – pelo menos enquanto ele permanecer “aceito” pela lei. Como resultado, inúmeras pessoas perdem-se de seu eu mais verdadeiro, seu Cristo interior dado por Deus. O homossexualismo, para mim, começou na idade dos 13 anos e terminou – uma vez que eu me fechei às influências exteriores e me foquei intensamente na verdade interior – aos 30 anos, quando descobri as profundezas do meu eu dado por Deus. Deus é tido como um inimigo por muitos no movimento homossexual porque Ele os relembra daquilo que verdadeiramente deveriam ser. As pessoas nesta situação preferem permanecer “tranquilamente ignorantes”, silenciando a verdade àqueles que se atrevem a proclamá-la, através da oposição, condenação e nomeando-os como “racistas”, “insensíveis”, “maus” e preconceituosos”. Curar-se das feridas causadas pelo homossexualismo não é fácil – obviamente há pouco suporte. O apoio que resta é ridicularizado, silenciado pela retórica ou tornado ilegal pela manipulação das leis. Eu tive que ir discernindo entre minha própria vergonha e as vozes de desaprovação de todos aqueles que eu conhecia, para conseguir curar-me. Parte da agenda homossexual é fazer com que as pessoas considerem que a conversão esteja totalmente fora de cogitação e muito menos se ela funciona ou não. Na minha experiência, livrar-me da influência da mentalidade homossexual foi a coisa mais libertadora, bonita e maravilhosa que eu jamais havia experimentado em toda a minha vida. A luxúria nos toma de nosso próprios corpos, fazendo com que nossa psique fique atrelada à forma física de outra pessoa. É por isso que o sexo homossexual – e todas as outras práticas sexuais baseadas na luxúria – nunca é satisfatório: é um processo neurótico ao invés de natural, normal. Normal é normal – e tem sido chamado desta forma por uma razão. Anormal significa “aquilo que nos machuca, fere o normal”. O homossexualismo nos tira de nosso estado normal, de estarmos perfeitamente unidos em todas as coisas e nos divide, fazendo com que sempre desejemos um objeto físico externo o qual não podemos nunca possuir. As pessoas homossexuais – assim como todas as pessoas – anseiam pelo mítico amor verdadeiro, que realmente existe. O problema do homossexualismo é que o verdadeiro amor somente aparece quando não temos nada impedindo-o de brilhar a partir do nosso interior. Não podemos ser totalmente nós mesmos quando nossas mentes estão presas em um ciclo e mentalidade de grupo que sancionam, protegem e celebram a luxúria. Deus veio até mim quando eu estava confuso e perdido, sozinho, com medo e chateado. Ele me disse – através da oração – que não havia nada que eu devesse temer e que eu estava em casa: o que eu precisava era apenas fazer uma faxina na minha mente. Eu creio que todas as pessoas, intrinsecamente, conhecem a verdade. Eu acredito que seja por isso que o cristianismo assusta tanto as pessoas. Ele as lembra de suas próprias consciências, que todos nós possuímos. A consciência nos diz o que é certo e errado e é um guia através do qual podemos crescer e nos tornarmos seres humanos mais fortes e mais livres. Libertar-se do pecado e da ignorância é sempre possível, mas a primeira coisa que deve ser feita é livrar-se das mentalidades que dividem e conquistam a humanidade. A verdade sobre o sexo pode ser encontrada se todos aceitarmos que nossa cultura apoia comportamentos que ferem a vida. A culpa não pode ser uma razão para evitarem-se as questões difíceis. O homossexualismo tirou quase 16 anos da minha vida e os comprometeu com uma mentira e outra, perpetuadas através da mídia nacional, tendo como alvo as crianças. Nos países europeus, o homossexualismo é considerado tão normal que livros infantis gays estão sendo distribuídos nas escolas e exigidos como leitura obrigatória. A Polônia, um pais tão acostumado com a destruição de seu povo por influências externas, está tentando bravamente impedir a União Europeia de doutrinar suas crianças com propaganda homossexual. Em resposta, a UE tem chamado o primeiro ministro polonês de “repulsivo”. Eu fui repulsivo por muito tempo; e ainda estou lidando com toda a minha culpa. Como um líder do movimento pelos “direitos homossexuais”, por diversas vezes eu me dirigi ao público. Se eu pudesse voltar atrás em muito do que disse, eu o faria. Agora eu sei que a homossexualidade é luxúria e pornografia unidas uma a outra. Jamais deixarei alguém tentar convencer-me do contrário, não importa quão habilidosas sejam suas palavras ou quão tristes suas histórias. Eu vi. Eu conheço a verdade. Deus nos deu a verdade por uma razão. Ela existe para que possamos ser nós mesmos. Ela existe para que possamos compartilhar este perfeito eu com o mundo, para fazer o mundo perfeito. Não se tratam de esquemas sofisticados ou de ideais estranhos – trata-se da Verdade. Curar-se dos pecados do mundo não acontecerá em um instante, mas acontecerá sim – se não impedirmos pelo orgulho. No final, Deus vence, caso você não saiba.
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Michael Glatze with Matthew Shepard's mother, Judy Shepard (Harvard University photo)
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Fonte: How a 'gay rights' leader became straight. WorldNetDaily: July 3, 2007 Tradução: Nery |
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Publicado no Portal da Família em 30/01/2010 |
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