Portal da Família
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Dra. Zilda Arns: uma heroína morta em missão |
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O terremoto do dia 12 de janeiro de 2010, que destroçou o Haiti causando mais de 100.000 mortes, ceifou também a vida de uma grande mulher, a Dra. Zilda Arns, heroína que morreu em missão: ela estava no Haiti para implantar, junto com a Igreja local, a Pastoral da Criança, que já atinge 72% do território brasileiro além de vinte países da América Latina, África e Ásia [1]. A Dra. Zilda havia acabado de dar uma palestra sobre o trabalho da Pastoral para 120 sacerdotes haitianos num edifício em frente à igreja Sacré Coeur de Tugeau, e estava respondendo a perguntas de alguns padres que permaneceram no local quando o prédio desabou devido ao terremoto, ceifando sua vida. O trabalho da Pastoral da Criança, fundado por ela em conjunto com o arcebispo de Salvador, dom Geraldo Majella, recebeu uma indicação ao Prêmio Nobel por salvar crianças utilizando medidas simples, como a aplicação do soro caseiro (duas colheres de sopa de açúcar e uma de sal dissolvidas em 1 litros de água potável). Como muito bem escreveu Roberto Pompeu de Toledo em sua coluna na Revista Veja (Edição 2148 de 20/01/2010, p.130):
Assim como Madre Teresa de Calcutá, a Dra. Zilda Arns era um grande defensora da vida, e totalmente contaria ao aborto. Ela dizia: “Não basta a gente ser a favor da vida. A gente tem que proteger a vida”. – Zilda Arns A Dra. Zilda sempre alertava para dados falsos sobre o número de abortos realizados no Brasil que os abortistas usavam para tentar justificar a implantação do aborto e que atribuíam à OMS (Organização Mundial de Saúde). Em fax à Dra. Zilda Arns, a própria OMS esclarece que *nunca* realizou pesquisas sobe o assunto no Brasil [2]:
Aos deputados que ainda se chocam com os números fictícios dos abortistas, um pedido da Dra. Zilda Arns: “Peço aos senhores deputados que analisem profundamente o que o povo quer. Como viram, o povo não quer que ampliem o aborto. Em segundo lugar, nós queremos leis que obriguem realmente que a saúde e a educação de qualidade chegue aos mais pobres. Não é matando que vamos fazer educação do povo. É promovendo o povo! Em terceiro lugar, cada vez que tiverem dúvida sobre os dados, nos chame para avaliarmos se esses dados são verdadeiros”. – Zilda Arns Abortar não é direito. Abortar é violar o direito à vida de outrem! Segunda a Dra. Zilda, a mortalidade materna decorrente de abortos mal feitos não é motivo suficiente para legalizá-lo [3]: “A própria Organização Mundial da Saúde [OMS] propaga que a mortalidade materna só diminui no país se houver um bom pré-natal, um bom parto, com pessoal realmente capacitado, todo o material e medicamento necessários, e não pela legalização do aborto”, afirmou. Como exemplo, Dra. Zilda citou o Chile, país onde o aborto é totalmente proibido. “O Chile registra 17 [mortes de mulheres grávidas] por 100 mil [crianças nascidas vivas], enquanto que o Brasil tem 67 por 100 mil. Não tem nada a ver, não é pela mortalidade materna que se vai legalizar o aborto porque o caminho não é esse. O caminho é melhorar o sistema de saúde e ter mais recursos, mais capacitação de pessoal, medicamentos e uma logística de acesso melhor”, defendeu. “Eu aconselho às mulheres que estão grávidas, e se for uma gravidez indesejada por estupro ou por qualquer outra maneira, que levem adiante essa gravidez, procurem a Pastoral da Criança, que é realmente forte em ensinar as mulheres a como levar a gravidez para a frente”, defendeu Zilda. Para ela, “O aborto é um retrocesso à Saúde Pública” [4]. Viúva desde 1978, mãe de cinco filhos e avó de nove netos, para Zilda Arns, médica pediatra e sanitarista, “tentar solucionar os milhares de abortos clandestinos realizados a cada ano no País com a legalização do aborto é uma ação paliativa, que apontaria o fracasso da sociedade nas áreas da saúde, da educação e da cidadania e, em especial, daqueles que são responsáveis pela legislação no país”. Ela vê o embrião como um ser humano completo em fase de crescimento “tanto quanto um bebê, uma criança ou um adolescente” [5]. Grupos de pressão que se auto-intitulam "feministas", mas, que na prática degradam a condição da mulher, e propostas políticas que se auto-intitulam falsamente de "direitos humanos" (como o Programa Nacional de "Direitos Humanos", lançado pelo governo do PT, e que traz como meta, dentre outras coisas, o apoio ao projeto de legalização do aborto), são verdadeira afronta e desrespeito à memória da grande mulher e heroína que foi a Dra. Zilda Arns. Dra. Zilda “dedicou a existência a minorar o sofrimento dos despossuídos e a evitar o desperdício da vida. Até o último minuto.” [1] Fontes: [1] Revista Veja - Edição 2148 de 20/01/2010 [2] Blog O Possível e O Extraordinário - Zilda Arns: “O povo não quer ampliação na lei do aborto!” [3] Mortalidade materna não é motivo para legalizar aborto, diz Zilda Arns Agência Brasil - 6 de Fevereiro de 2008 http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2008/02/06/materia.2008-02-06.8444669162/view [4] Vivo pela Vida - 15/01/2010 [5] Comunidade Boa Semente http://www.comunidadeboasemente.com/artigos/358-absolutamente-contra-o-aborto |
Dra. Zilda Arns
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Publicado no Portal da Família em 31/01/2010 |
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