Portal da Família
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GESTÃO DO BEM: HARMONIZANDO LUCRO E FELICIDADE |
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Floriano Serra |
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Por outro lado, tenho me perguntado se será justo deixar de divulgar o que gostaria, impedindo que a comunidade corporativa saiba que é possível, sim, criar e manter uma relação capital / trabalho sadia, harmoniosa e principalmente produtiva, equilibrando vida pessoal e profissional – e assim crescer com felicidade. Sei que no mercado (inclusive internacional) não faltam livros, artigos e palestras que teorizam a respeito, mas justamente por isso penso que eu deveria expor, não apenas mais uma teoria, mas uma experiência real, prática, uma realidade. Sabe-se que, no geral, as relações de trabalho nas organizações têm sido muito conturbadas: há casos que vão do “simples” assédio moral ao estresse e, em casos extremos, até ao suicídio. Isso pode e deve ser evitado. Em gestão de pessoas, praticamos um modelo próprio chamado Gestão do Bem. Assim como o pequeno reino do Butão, circundado pela cordilheira do Himalaia, entre a China Índia, também focamos nosso “plano de governo” na Felicidade dos Colaboradores. Ainda não substituímos o Produto Interno Bruto (PIB) pelo FIB (Felicidade Interna Bruta), como fizeram os butaneses, mas não duvidem que chegaremos lá, se for necessário. Este espaço é insuficiente para explicar a Gestão do Bem, mas, como ilustração dos efeitos desse modelo, cabe a transcrição de trechos de algumas manifestações de funcionários, em mensagens dirigidas aos nossos dirigentes, sobretudo ao presidente. Pelas manifestações, vocês podem deduzir o que é possível conseguir em termos de motivação, liderança, gestão de pessoas e, claro, resultados:
Por razões éticas, os autores das mensagens não estão identificados, mas os originais das suas mensagens estão carinhosamente guardados – ao lado de quase uma centena de outras, do mesmo teor. Sei que elas parecem com aqueles depoimentos chavões, que anunciam e vendem produtos e serviços, mas, aqui, não é este o caso. Se estamos vendendo algo neste artigo, é a sensibilização de todos para a necessidade de trabalharmos felizes. É inegável que o mundo inteiro precisa de Paz – quem acompanha os noticiários diários sabe disso. Certamente, sozinhos não conseguiremos mudar o mundo, mas se acreditarmos que o todo é composto de partes e se pudermos trabalhar para melhorar as partes, poderemos mudar o todo. As empresas, na condição de parte que compõe esse todo, têm um papel de fundamental importância nesse processo. Pode começar pelo topo da organização, criando e oferecendo um modelo saudável como a Gestão do Bem. Mas pode começar em qualquer dos seus setores, seções ou departamentos, independente do seu tamanho e da posição no organograma. Neste sentido, gosto muito de citar Edward Everett Hale: “Sou apenas um, mas ainda sou pelo menos um. Eu não posso fazer tudo, mas ainda posso fazer algo. E só porque não posso fazer tudo, não deixarei de fazer o que posso fazer.”. Isso pode ser um sonho, mas em nossa empresa estamos habituados a lidar com sonhos e principalmente a transformá-los em realidade. |
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Floriano Serra é psicólogo, escritor e palestrante, autor de vários livros e artigos sobre o comportamento humano nas empresas. Foi diretor de Recursos Humanos em empresas nacionais e multinacionais, recebendo vários prêmios pela excelência em Gestão de Pessoas. É autor de uma dezena de livros, como "A Empresa Sorriso" e "A Terceira Inteligência", e mais de 200 artigos sobre o comportamento humano - pessoal e profissional, publicados em websites, jornais e revistas, inclusive no Exterior.
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Publicado no Portal da Família em 08/04/2010 |
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