Portal da Família
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O monge e o escorpião |
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Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados. - Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão! O monge ouviu tranqüilamente
os comentários e respondeu: Esta parábola
nos faz refletir a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com
que nos relacionamos. Não podemos e nem temos o direito de mudar
o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações
e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. Devemos
fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada
qual conforme sua natureza, e não conforme a do outro. |
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