Portal da Família
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Auto-avaliação das virtudes humanasPACIÊNCIA
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A virtude principal da fortaleza está composta de duas partes -acometer e resistir-. Para resistir, há uma série de virtudes inerentes que se relacionam entre si. Concretamente, a paciência, a generosidade, a perseverança e a constância. Nesta ocasião, nos interessam as duas primeiras. Estritamente, a paciência se vive tão somente quando se suporta um mal para repelir outro mal maior, enquanto a generosidade ajuda a suportar os aborrecimentos, quando tarda em chegar algum bem. Entretanto, combinamos as duas virtudes na descrição operativa inicial, dado que costumamos nos referir a ambas como paciência na vida cotidiana. Uma vez conhecida ou pressentida uma dificuldade a superar, ou algum bem desejado que demora em chegar, suporta os aborrecimentos presentes com serenidade.
1. Habitualmente dou exemplo
de serenidade e de paz interior. 2. Exijo aos pequenos para que aprendam a superar
um capricho, a esperar a chegada de algo grato. 3. Ajudo aos filhos/alunos a compreender as necessidades
das pessoas que são mais próximas, com o fim de que notem
a conveniência de ser pacientes. 4. Apoio aos filhos/alunos pré-adolescentes
em todo o possível quando a situação requer uma paciência
que seguramente ainda não adquiriram. 5. Tento conseguir que os pequenos se interessem por
atividades gratas que requerem algum grau de paciência. 6. Tento conseguir que os filhos/alunos adolescentes
se acostumem a estar com serenidade e sem barulho. 7. Oriento os jovens, de acordo com sua idade
e com sua capacidade de compreensão, com o fim de irem captando
progressivamente o sentido da paciência em cada situação.
8. Tento introduzir aos jovens em atividades que requerem
paciência, mas que também são gratas. 9. Tento conseguir que os jovens tenham paixões
fortes mas dominadas pela vontade, e que não caiam na indiferença. 10. Ajudo aos jovens a aprofundar nos motivos
para ser pacientes.
11. Faço esforços
para dominar minhas inquietudes presentes com o fim de esperar a chegada
dos momentos bons. 12. Sei agüentar e sofrer as conseqüências
de uma decisão buscando o melhor para um filho/aluno. 13. Fujo da indiferença ou da passividade frente
às coisas negativas da vida. 14. Distingo entre aquelas coisas que realmente compensa
esperar e as que não merecem o esforço correspondente. 15. Distingo entre aquelas coisas que realmente se
podem esperar e aquelas outras em que não é razoável
fazê-lo. 16. Habitualmente considero os acontecimentos
com serenidade, evitando o ativismo, com o fim de refletir sobre o que
é importante em cada momento. 17. Entendo que, para esperar a chegada das coisas
boas e para superar as dificuldades implícitas em agüentar
um mal para evitar outro superior, não há outro remédio
a não ser sofrer. Aceito este sofrimento com serenidade. 18. Reconheço que o ativismo ou um excesso
de ruído são duas maneiras para evadir a responsabilidade
de esperar ou agüentar. 19. Faço o possível para compreender
aos demais, com a finalidade de poder ajudar-lhes da melhor maneira possível.
20. Entendo que é necessário compreender
e aceitar aos demais sempre, mesmo que não se vejam resultados
positivos neles, em seu processo de melhora. |
Como proceder à auto-avaliação
Com respeito a cada afirmação, situe a conduta e o esforço próprio de acordo com a escala:
5. Estou totalmente de acordo com a afirmação.
Reflete minha situação pessoal. Podem-se comentar as reflexões próprias com o cônjuge ou com algum companheiro e assim chegar a estabelecer possíveis aspectos prioritários de atenção no desenvolvimento da virtude a título pessoal ou com respeito à educação dos filhos ou dos alunos. É provável que se descubram muitas possibilidades de melhoria, mas trata-se de selecionar nada mais que uma ou duas, com a finalidade de tentar conseguir a melhora desejada. As reflexões apresentadas não esgotam o tema, mas dão um ponto de partida para uma auto-avaliação.
Extraído do livro "Auto-avaliação das virtudes humanas", de David Isaacs. |
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