DISNEY QUER VOLTAR ÀS SUAS RAÍZES | 
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       Fonte - Interprensa - Agosto/2002 
 
 Os estúdios Disney querem voltar a fazer filmes para toda a família.  Após vários fracassos com produções
        para adultos, a Disney decidiu mudara sua estratégia. Quer recuperar
        um território, o dos filmes familiares com atores de carne e osso,
        no qual foi pioneira e ganhou dinheiro e prestígio graças
        a filmes como Mary Poppins e Meu amigo Fantasma (Blackbeard's Ghost),
        dirigidas pelo eficaz Robert Stevenson (1905-1986). Atualmente, a tradicional familiar Disney deu espaço
        a seus concorrentes, como a Warner, que ganhou cerca de 1 bilhão
        de dólares com Harry Potter, o segundo filme de maior bilheteria
        da história, superado apenas por Titanic. A Disney ocupou no ano
        passado o quarto lugar em renda e, neste não, ocupou o quinto lugar
        até o momento.  Os executivos da Disney parecem ter chegado à
        conclusão de que a sua incursão no gênero R (qualificação
        Restricted, que obriga aos menores de 17 anos irem acompanhados) e de
        grande orçamento não foi uma boa idéia, diz Laura
        Holson (New York Times, 10/06/2002). Por esse motivo, decidiram voltar
        às produções de orçamento modesto e público
        familiar, como O Diário da Princesa, que traz de volta Julie Andrews,
        agora no papel de avó.  A volta aos filmes qualificados como G (para todas as
        faixas etárias), não é exclusividade da Disney, mas
        uma tendência geral da indústria do cinema, que recebeu em
        2000 uma repreensão da Comissão Federal de Comércio
        (FTC). A Comissão denunciou a prática habitual dos estúdios
        de promover filmes com cenas violentas e temas adultos para o público
        infanto-juvenil. Os estúdios mostraram-se dispostos a assumir o
        compromisso de não projetar trailers promocionais de filmes R em
        filmes G.  Se algo parece claro aos estúdios é que
        os filmes destinados às famílias e aos adolescentes são,
        em geral, os de maior êxito no circuito doméstico de vídeo
        e DVD e também os que melhor se vendem às televisões
        aberta e a cabo.  Alguns analistas apontaram que a viabilidade deste plano da Disney dependerá da Touchstone, sua produtora "adulta", que lançou Armagedon e Com Air com grande êxito de bilheteria, mesclando violência, sangue, explosões, e dirigido a um público de gosto duvidoso. A parceria com o produtor Jerry Bruckheimer continuou em Pearl Harbor, que teve lucro apesar de ser massacrado pela crítica. Seguindo a nova estratégia da Disney, a Touchstone recusou o projeto Falcão Negro em Perigo, o filme bélico de Ridley Scott, que acabou sendo produzido pela Columbia.  | 
    
        
      
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