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Jovens homossexuais são maioria dos casos novos de Aids no Brasil, que vive “epidemia descontrolada” |
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Os dados do novo Boletim Epidemiológico da AIDS, divulgado no dias 20/11/2012, como parte das ações do Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, mostram que o Brasil registrou 38,8 mil casos novos da Aids este ano, sendo mais da metade entre os jovens de 15 a 24 anos. Nesse grupo, diz o Ministério da Saúde, o maior fator de risco é o de homens que fazem sexo com homens. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o crescimento da taxa de jovens homossexuais infectados no país está ligado à falta de compromisso com a prevenção, e não à ausência de informação: “mais de 80% desse grupo sabe que preservativo é importante, mas só 50% usa na primeira relação sexual [com o companheiro] – e o índice cai ainda mais quando eles partem para relações duradouras.” “Estamos absolutamente convictos que existe uma geração de brasileiros que não está sensibilizada com relação à proteção do HIV. É uma nova geração que não viveu o enfrentamento da luta contra a Aids, que não perdeu ídolos da música e do esporte”, diz o ministro. Um em cada quatro brasileiros infectados com o vírus da Aids desconhece sua situação. Não falta informação e nem faltam preservativos, mas o governo insiste apenas nessas estratégias para combater a AIDS, e parece não se dar conta de que somente isso não estão funcionando... Brasil vive “epidemia descontrolada” de Aids O Presidente do “Grupo Pela Vida”, do Estado do Rio de Janeiro, que dá atendimento a pessoas com o HIV, o psicanalista George Gouvea denuncia as falhas do programa DST/Aids do Ministério da Saúde. Para ele, o Brasil vive uma “epidemia descontrolada”, ao contrário da palavra oficial do Ministério que reafirma controle da doença. Os números oficiais mostram que nos últimos dez anos, pelo menos 102 mil soropositivos morreram no país e 311 mil novos casos foram notificados (dados consolidados até 2010). Os números anuais mostram uma média de 11 mil mortes e 34 mil novos casos por ano. Gouvea critica o uso do termo “estabilidade” para classificar os números no Brasil. “Seria o mesmo que considerar 10 mil mortes de judeus por ano no holocausto um número estável”, diz. Para ele o Brasil não tem conseguido diminuir a incidência do HIV/Aids”, conforme aponta o documento da Fiocruz, órgão do Governo Federal, que pediu uma “correção de rumo”. George Gouvea afirma que existem aproximadamente 35 mil novos casos de infecção pelo vírus HIV por ano. Em 10 anos, até 2010, são quase 350 mil novos casos de pessoas se descobrindo soropositivas. São quase 12 mil óbitos por ano seja um número interessante. “Que estabilidade é essa que o governo, que o ministério da saúde diz. É a estabilidade da morte?” Gouvea diz que “a distribuição de retrovirais como política pública de saúde é realmente um marco, a gente não pode deixar de reconhecer. Mas não pode ser só isso. Não se pode apenas disponibilizar o remédio na boca da farmácia e dizer tchau, até logo. É preciso a criação de programas permanentes de prevenção, políticas, estratégias, esclarecimentos, tudo isso junto com a sociedade. Não é possível que a gente ouça a palavra Aids quando chega o verão e durante o Carnaval. É preciso se falar de Aids durante o ano todo, todos os dias. Eu deveria entrar no metrô e ver todos os dias um pôster falando de HIV. As crianças e os jovens precisam entrar nas escolas e ouvir sobre HIV. Eu fico imaginando a quantidade de pessoas que sequer ouvem a palavra Aids por meses. O assunto HIV deveria fazer parte do cotidiano da sociedade. O governo tem parcela de responsabilidade porque ele é um incentivador”. A entrevista completa como Dr. Gouveia pode ser vista em: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2012/06/08/brasil-vive-epidemia-descontrolada-de-aids-diz-presidente-do-grupo-pela-vidda.htm Conforme o depoimento do Dr. Gouveia, nota-se claramente que a política fácil e inócua de distribuição farta de “camisinhas”, como se tratássemos com seres irracionais isentos de moralidade e espiritualidade, não tem dado resultados esperados e a epidemia continua. Enquanto isso, campanhas pela "cultura da castidade” para conter a epidemia de AIDS estão obtendo considerável sucesso, experimentadas em países africanos como Uganda, Zimbábue e Suazilândia. Em Uganda, a taxa de prevalência do HIV despencou nos últimos anos. Mais de 18% da população adulta tinha o HIV em 1992; em finais de 2005, a porcentagem era de 6,7%. Em Uganda, a promoção dos preservativos vem só depois da promoção da abstinência e da fidelidade. O slogan do governo é ABC: A é a inicial de abstinência, B é de “be faithful”, ou seja fiel, e C é para condom, ou camisinha. Conforme diz o Prof. Felipe Aquino, segundo a moral católica, a única solução cem por cento eficaz contra a AIDS é a prevenção pela castidade: isto é, a vida sexual apenas no casamento, entre marido e mulher, nada mais. "Toda outra forma de atividade sexual está fora do plano de Deus, e logicamente, tem sérias consequências. Sexo não é diversão, não é curtição. Só tem sentido a vida sexual entre os esposo e esposa, pois só nesta realidade pode-se realizar o duplo sentido que Deus deu ao sexo; os aspectos unitivo e procriativo que acontecem para a felicidade do casal e da família. Vários países da África baixaram sensivelmente o índice de contaminação pelo vírus HIV com a política da castidade". |
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Fontes: http://cleofas.com.br/brasil-vive-epidemia-descontrolada-de-aids/ http://cleofas.com.br/aids-na-africa-o-que-funciona-e-a-castidade/ Publicado no Portal da Família em 29/08/2013 |
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